Novos cristãos ou novos comunistas?
“Não se ponham em jugo desigual com os descrentes. Como pode a justiça ser parceira da maldade? Como pode a luz conviver com as trevas? Que harmonia pode haver entre Cristo e o diabo? Como alguém que crê pode se ligar a quem não crê?” (2 Co 6.14,15)
Uma pessoa que se declara cristã, mas que eu desconfio que é comunista socialista infiltrada, postou em sua rede social na internet a frase: “Antigamente, para ser comunista, era bem trabalhoso, pois tinha que conhecer o manifesto, apoiar a revolução do proletariado, lutar por uma sociedade sem classes… Hoje em dia, é só discordar do presidente”.
Parei para pensar na lacração típica de intelectuais de Esquerda. É verdade antigamente as coisas eram bem diferentes. Ali nos anos 80, quando eu era um adolescente ateu e fui influenciado por um professor fundador do PT em Minas. Além da leitura obrigatória do “Manifesto Comunista” de Karl Marx, Friedrich Engels, uma leitura chata, entediante, tinha também para os comunista raiz de verdade a leitura do “Mini Manual do Guerrilheiro Urbano” de Carlos Marighella, essa já uma leitura mais pragmática e empolgante…
Mas naquela época, se não me falha a memória, não tinha companheiro comunista socialista, carregando a Bíblia Sagrada e frequentando igreja evangélica.
Olha eu discordo dessa lacração socialista. Antigamente, para ser comunista, era bem trabalhoso? Tinha que conhecer o manifesto, apoiar a revolução do proletariado, lutar por uma sociedade sem classes? Pelo contrário era muito mais fácil ser de Esquerda, socialista, comunista naquela época.
O mundo era bem dividido pelo Muro de Berlim ou Muro da Vergonha. Comunis-ta era comunista e Cristão era cristão. Naquela época se reconhecia os crentes nas ruas até pelas roupas, hoje… Hoje tem “pastor evangélico” filiado a partido de Esquerda.
Foram os cristãos que perderam a identidade ou os comunistas? Bons tempos de sinceridade.
Na 8ª série, uma colega me convidou para ir ao culto, na Igreja Assembleia de Deus, e sem nenhum medo respondi: “Vou com uma metralhadora, vou matar primeiro o pastor e depois todo mundo, pois eu sou comunista”.
Para resumir a história, passados três anos, fui evangelizado pela mãe dela, me converti e hoje somos colegas de ministério.
Hoje é muito mais complexo e trabalhoso ser um comunista moderno. Que não assume o termo comunista, e usa o sinônimo de socialista. Apelidados carinhosamente por nós conservadores de “Socialistas de Iphone”. Uma turma que nega ser o que é de fato o tempo todo, comunista.
Acho que essa turma não leu Karl Marx, Friedrich Engels e Carlos Marighella. Mas, com certeza, leu Antônio Gramsci, Saul Alinsky e Paulo Freire. E faz de conta que lê a Bíblia Sagrada.
Olha hoje em dia é muito mais trabalhoso ser um comunista, socialista, uma pessoa de Esquerda. É necessária a construção constante de um malabarismo de sofismas e heresias, para ser principalmente, dentro de igrejas, um agente da Revolução Cultural Marxista, infiltrado.
Não apenas basta apoiar a revolução do proletariado, que hoje em dia já não é mais a prioridade. O negócio hoje são as pautas progressistas de causa identitárias de “minorias oprimidas”. É ser simpático ou fazer vista grossa a liberação das drogas, descriminalização do aborto e ideologia de gênero, e agora é claro fechar completamente igrejas por causa da pandemia, e além de tudo isso ser oposição, discordar do atual presidente…
Naquela época era muito mais fácil ser comunista; hoje em dia, o difícil mesmo é ser um discipulo do Senhor Jesus Cristo, que não se deixa influenciar pelo conto do vigário, das falácias socialistas.
Pr. Cláudio Godoy, BH-MG. 18/04/2021
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