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12 de maio de 2022 / carlostrapp

Abril, mês da Escola Bíblica Dominical

Quero contar um pouco da minha experiência com a Escola Bíblica Dominical (EBD).
Quando ainda era membro de uma igreja luterana, não tive nem uma experiência com a EBD. Isso só aconteceu quando eu tinha 28 anos de idade, e comecei a frequentar uma igreja batista, no Extremo Oeste Paranaense.
Lembro que, aos domingos, antes do culto, havia diversas classes para os que participavam das atividades da igreja. Eu ganhei uma revista e a estudava avidamente. Na classe, certa vez, o professor chamou a minha atenção porque a participação era exagerada.
Também lembro que na revista havia um encarte para a gente assinar o Jornal Batista, que era um semanário, que eu assinei e lia com prazer. Inclusive, o Diretor do Jornal, à época, pastor José dos Reis Pereira, dizia que “se a igreja tem 80 membros, ela deveria ter 160 alunos matriculados na EBD”.
Quando estudei no Seminário Batista de Dourados, MS, sempre tive algum vínculo com a EBD, como aluno ou professor.
Esse investimento que as igrejas fazem na Educação Religiosa é de grande importância. O triste é que algumas igrejas estão abandonando o salutar hábito da instrução bíblica através das classes de EBD. Alguns podem argumentar que tem outras formas de instruir os membros. Isso é verdade, mas cabe ver se tem a mesma eficácia.
Outro detalhe que observo é que algumas igrejas tem EBD às 17h30 e culto às 18h30. Penso que isso dificulta um pouco a inserção de novas pessoas nas atividades, por se tornarem mais extensas.
Nós, da Igreja Batista Nova Jerusalém, temos o tradicional sistema de EBD pela manhã, às 09h, e culto às 18h, Entendo que isso facilita a participação do seu convidado para as atividades, tanto na parte da manhã, como no culto da tarde.
Há igrejas que preferem não ter atividades aos domingos pela manhã. Alguns argumentam até que há os que desejam dormir nesse período. Com isso, lembro de um artigo que já publiquei no jornal falando de bons hábitos, pois se vou dormir num horário adequado aos sábados (máximo 23h), consigo levantar cedo aos domingos, estando descansado.
Os alunos também já não tem aulas aos sábados, onde podem descansar e estarem livres e interessados na EBD.
Quero destacar ainda o apóstolo Paulo, que durante dois anos, diariamente, ficou dando a oportunidade aos habitantes da Ásia para que ouvissem a Palavra de Deus, na escola de Tirano (At 19.9,10). Era uma espécie de Escola Bíblica Diária.
Essa atividade do apóstolo Paulo, trouxe grandes benefícios, levando muitos à conversão, ou seja, a uma mudança de vida, que podemos notar no relato contido em Atos 19.17-20.
Em nossa igreja, antes da pandemia, tínhamos EBD, que foi interrompida pela doença. Mas em fevereiro retomamos a atividade. Queremos que a mesma seja instrumento de salvação e de edificação.
Se na sua igreja não tem EBD, veja a possibilidade de organizar uma, visando alcançar todas a faixas etárias.
Procure material didático adequado, em conformidade com o que sua igreja crê.
Já citei o apóstolo Paulo, quanto às suas atividades de ensino e ainda destaco frutos do ensino bíblico, que os próprios pais podem providenciar, conforme o apóstolo relata em 2Timóteo 1.5 e em 2Timóteo 3.14,15, que dizem: “Tu, porém, permanece naquilo que aprendestes e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste. E que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação em Cristo Jesus”.
Viva a EBD!

Pr. Carlos Trapp

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