Documento entregue aos candidatos a prefeito de Campo Grande
Grupo Evangélico de Ação Política
Av. Brasil Central, 207, Bairro Santo Antônio, 79.100-380 Campo Grande, MS
CNPJ 05.051.599/0001-06. Fones 67.3361.8587/9998.4285
Campo Grande, 23 de outubro de 2012
Cientes da nossa responsabilidade de contribuir com o poder público e com a sociedade em geral, dirigimo-nos, mediante iniciativa do Grupo Evangélico de Ação Política (Geap), aos ilustres candidatos à Prefeitura de Campo Grande, Alcides Bernal e Edson Giroto, com este documento, com diversas sugestões e solicitações, cujo objetivo é orientá-los e fazer a colocação de valores, dos quais a sociedade não pode abrir mão, visando ter paz e progresso, conforme segue:
1. Campanhas contra a Aids. Do jeito que estão sendo feitas estimulam a promiscuidade e são sem ética. Devem ser baseadas na abstinência do jovem, na fidelidade do casado e no uso de camisinhas pelo teimoso, que não quer ouvir a recomendação infalível da abstinência e da fidelidade. Mas as camisinhas não devem ser distribuídas pelo poder público, acrescentando que não apenas os evangélicos, mas a grande maioria dos responsáveis por alunos são contra a distribuição de camisinhas, kits de orientação sexual e similares, em escolas do Ensino Fundamental e mesmo Médio.
2. Homossexualismo. Deus não criou dois homens nem duas mulheres. Deus criou homem e mulher. A vida está na dualidade do sexo, homem e mulher, macho e fêmea. Infelizmente temos “inocentes úteis” que atendem as políticas da ONU e de grandes fundações americanas que visam, com o fomento ao homossexualismo, controlar a densidade demográfica. Além disso, o homossexualismo jamais deveria ter o apoio governamental por ser uma prática nociva à saúde, pois o órgão de excreção não é próprio para o intercurso sexual, além de não ser higiênico. Ainda temos que dizer mais: Nas escolas, quer se colocar o homossexualismo, mediante material didático fornecido pelo poder público, como algo totalmente aceitável, e ai daquele que se opuser… querem até criminalizar a nossa fé (PLC 122/06);
3. Dinheiro público. Há evangélicos que pensam que o mesmo valor deve ser dado para a Marcha para Jesus, do que se dá para o Carnaval, a Festa de Santo Antônio, a Parada Gay. Ora, precisamos dizer que um bom grupo de evangélicos não pensa assim, mas que, essas atividades devem ser financiadas pelos interessados e não pelo poder público, que deve investir dinheiro em ações de interesse comum, ou seja, saúde, educação, segurança, etc;
4. A vida. Esta deve ser protegida desde a concepção e apoiada até a morte natural. A política do aborto, também faz parte do controle demográfico citado no item 2, por esse e outros motivos não deve ser apoiada;
5. Disciplina física. Professores e pais já sofrem por causa de políticas públicas que visam abolir a correção física dos pais em relação aos filhos. Ora, a Bíblia diz “A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar sua mãe” (Provérbios 29.15). Pouco mais adiante diz: “Corrige o teu filho, e te dará descanso, dará delícias à tua alma” (Provérbios 29.17);
6. Trabalho aos domingos. Entendemos que o mínimo possível de atividades devem ser exercidas aos domingos, ou seja, apenas serviços essenciais na área da saúde, da segurança, da alimentação. O domingo deve ser reservado, preferencialmente, para o descanso, a família, o lazer e atividades religiosas. Por outro lado, pedimos a supressão do feriado religioso local, por haverem feriados em demasia, entre outros motivos.
7. Creches. Ouvindo a propaganda eleitoral, ouve-se, de ambos os candidatos, a proposta de expansão do número de creches, inclusive em ter creches noturnas, nos finais de semana, nas férias, etc. Essa tendência de empurrar a mãe para o mercado de trabalho, afastando-a, consequentemente, do convívio com os filhos, deve ser revertida gradualmente, pois não tem trabalho mais digno do que exercer a realeza do lar, a educação dos filhos, dando ao mundo homens e mulheres decentes e ordeiros, forjados no ambiente familiar. É necessário saber que filhos bem educados darão lucro para o poder público, em vez de prejuízo, que advém de má formação.
8. Escolas de tempo integral. A mesma questão acontece aqui a que nos referimos no item anterior. Deve-se, portanto, também dar meia-volta nesse processo, pois, se não, vamos ficar com a impressão de que daqui a pouco o poder público vai também gerar e conceber nossos filhos, de tanta interferência que se tem na família. Por isso, dizemos que é necessário apostar no lar, na sua estrutura e na sua eficiência. E se tiver algo errado aí, deve ser corrigido, para que cada um cumpra o seu papel.
9. Sensibilidade. Que haja preocupação acentuada em relação aos necessitados, nas mais diversas áreas, inclusive na prevenção de doenças, uso de entorpecentes (incluindo a não liberalização), entre outros vícios, e na recuperação de dependentes químicos, encarcerados, etc. Aqui, podem ser feitas parcerias entre o poder público e os que realizam trabalhos sociais, visando um fortalecimento e maior eficácia na área.
10. Saúde. Que, além da estrutura física, haja a devida humanização do setor, acrescido de um plano de cargos, carreira e salários, como estímulo e valorização dos trabalhadores na saúde.
Por fim, dizemos que há muitos outros assuntos e questões sobre as quais se poderiam dar sugestões e fazer solicitações, mas nos atemos ao que julgamos de maior importância, ou seja, questões éticas e morais, só acrescentando que o governante, segundo a Bíblia (Provérbios 29.2), precisa ser justo, caso contrário, o povo irá gemer.
Também se espera que o vencedor saiba considerar os vencidos, sem discriminá-los, fortalecendo, assim, a democracia e que os vencidos saibam colaborar com o eleito, colaborando e orando em seu favor, visando o bem-estar da coletividade campo-grandense.
Seguem os signatários do Documento:
Pr. Carlos Osmar Trapp, presidente do Grupo Evangélico de Ação Política (Geap),
Rev. Adoniram Judson de Paula, Igreja Presbiteriana do Bairro Amambaí
Rev. Lucas de Oliveira Fornel, Igreja Presbiteriana Independente Central
Rev. Raul Hamilton de Souza, Igreja Presbiteriana Independente Maranata
Rev. Carlos Wilhems, Igreja Evangélica Luterana do Brasil, Campo Grande, MS
Pr. Ubiratan Silva, Igreja Metodista Central em Campo Grande
Pr. Lauro Henchen, Terceira Igreja Batista Nacional
Rev. Flávio Pereira de Alencar, Igreja Presbiteriana Maanaim
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