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6 de abril de 2023 / carlostrapp

Vítima de um relacionamento abusivo

No mês de março, que é dedicado às mulheres e as suas lutas, sempre sinto-me desafiada a escrever, e costumo pedir esse espaço para o meu marido.

Talvez o título que escolhi para escrever, leve o leitor a pensar que vou falar sobre esse assunto como uma crítica aos homens, mas já começo lhe informando que não vou defender uma causa que, muitas vezes, não acredito, pois vejo muito engano em coisas que são reivindicadas sobre esse tema.

Certa vez, fui alertada de que eu fazia parte de um relacionamento abusivo por parte do meu esposo e a alegação foi que eu só podia falar ao celular pelo viva voz, com ele por perto; coisa que não é verdade.

O que meu marido e eu temos é toda a liberdade de um acessar o celular do outro, atender, fazer ligações juntos e falar pelo viva voz. Ambos temos senha de acesso mútuo ao telefone, cartão, banco e tudo que é necessário e, confesso, vemos isso como algo libertador, enfim, benéfico!

Temos um único caixa, fazemos compras de comum acordo, prestamos conta um para o outro, nossas contribuições na igreja são conjuntas, enfim, não é cada um fazendo o que quer, pois tal atitude pode redundar naquilo que não queremos, ou seja, uma vida financeira desequilibrada.

Mas abordando um pouco sobre outro tema ligado as mulheres, certa vez eu fui assistir uma palestra, em uma igreja, onde tinha uma representante da Casa da Mulher Brasileira, que, ao apresentar o powerpoint sobre violência doméstica, o que era mostrado era o homem como um grande opressor, o que, muitas vezes, pode até ser verdade, mas, nem sempre, a realidade é, de fato, assim.

Na ocasião, eu fiz alguns questionamentos e uma outra representante, ligada aos direitos humanos, me procurou no final e me disse que concordava com meus questionamentos, pois ela tem dois filhos e sabe muito bem o que acontece.

Do jeito que as coisas andam, a mulher achando que pode estar onde ela quiser, falar o que quiser, e dar conta de todas as coisas etc, geralmente redunda em conflitos. Vemos também, a cada dia, o envolvimento de mulheres em roubos, assassinatos, falcatruas, enfim, envolvidas nos mais variados vícios.
Uma pessoa próxima (homem) compartilhou o “inferno” que viveu em um casamento que não durou nem dez meses, onde perdeu 12 quilos, por ter se envolvido com uma mulher totalmente transtornada, que se não houvesse uma separação, e intervenção de outras pessoas conhecidas, poderia acontecer o pior. Nesse caso, ele estava sendo vítima de um relacionamento abusivo, causado por uma mulher.

Creio que Deus pode mudar uma situação, transformar um casamento, enfim, restaurar relacionamentos, mas para isso temos que nos submeter a Sua palavra, onde já está definido o papel e comportamento que cada um deve ter.

Atualmente, estou lendo um livro com o seguinte título: “5 conversas que você deve ter com seu filho”, onde são abordados assuntos que devem ser falados com os meninos, do berço à faculdade, contando a verdade sobre a vida, antes que eles acreditem nas mentiras da cultura na qual estamos inseridos, principalmente, nas faculdades.

É bem verdade que homens e mulheres foram criados à imagem e semelhança de Deus e, ambos, são iguais em dignidade, porém, com propósitos diferentes.

Que como mulheres, lutemos sim, para não aceitar aquilo que é injusto, mas com as armas certas, com a verdade, sem ficar ameaçando o marido, levando Deus em consideração, pois só assim seremos verdadeiramente mulheres empoderadas, ou seja, cheias do poder da Palavra de Deus, para que não haja relacionamento abusivo de nenhum dos lados!
Parabéns a todas as mulheres, pelo seu dia!
Que Deus abençoe a todas!

Simone Trapp

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