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21 de abril de 2019 / carlostrapp

Páscoa, vitória sobre a morte!

A Páscoa era a primeira das três festas anuais em que todos os homens tinham a obrigação de comparecer no santuário (Êx 23.14-17). A Páscoa é associada com a festa dos pães asmos, a semana durante a qual a levedura era rigidamente excluída da dieta dos hebreus (Êx 23.15).

A Páscoa histórica relaciona-se com a décima praga – a morte dos primogênitos no Egito. Israel recebeu a ordem de preparar um cordeiro para cada lar. O sangue devia ser aplicado na verga e nas ombreiras das portas (Êx 12.7). O sinal do sangue garantiria a segurança de cada casa assim indicada.

Os cordeiros da Páscoa eram mortos e depois de assados, eram comidos com pães asmos e ervas amargas (Êx 12.8), enfatizando a necessidade de uma saída apressada e relembrando a amarga escravidão no Egito (Dt 16.3). Isso era uma observância familiar, e no caso de uma família pequena, os vizinhos podiam ser convidados para compartilharem da refeição pascal.

A experiência da Páscoa devia ser repetida a cada ano, como forma de instrução para as gerações futuras (Êx 12.24-27).

A morte de Cristo na época da Páscoa era considerada significativa pela igreja primitiva. Paulo chama Cristo de “nossa Páscoa” (1Co 5.7), pois foi morto como “como cordeiro de Deus”, para nos redimir dos nossos pecados. Assim como o sangue do cordeiro colocado nos umbrais das portas dos israelitas no Egito os livrava da morte, assim o sangue de Cristo nos livra da condenação eterna.

Então, estamos na semana chamada santa, que para mim é como todas as outras, mas na qual comemoramos a morte e ressurreição de Jesus. Hoje, é lembrada a Ceia que Jesus celebrou com seus discípulos, que foi instituída para que lembrassem que Cristo deu seu corpo e sangue para salvação da humanidade. Já no domingo, é comemorada a ressurreição de Jesus.

Vejam este relato: “Mas o anjo, dirigindo-se às mulheres, disse: — Não tenham medo! Sei que vocês procuram Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito […]. Agora vão depressa e digam aos seus discípulos que ele ressuscitou dos mortos” (Mt 28.5-7).

No domingo, após a crucificação e a morte de Jesus, algumas mulheres foram até o sepulcro onde o corpo de Jesus havia sido sepultado. O que parecia ser a despedida final, a última oportunidade de estar com Jesus, foi, na verdade, um recomeço. A pedra estava removida e o corpo de Jesus não estava lá. Ele havia ressuscitado. Assim, as mulheres testemunharam a derrota do poder da morte. A vida venceu.

Páscoa: festa da ressurreição! Festa da vida! Portanto, a Páscoa é o tempo de anunciar que a morte foi vencida. O sofrimento que Jesus Cristo experimentou ficou para trás. Em Cristo, Deus venceu a morte para nos salvar e nos colocar novamente no caminho da fé e da esperança.

Devemos exclamar que a Páscoa é festa da vida e da esperança! Cristo ressuscitou para que nós também possamos ressuscitar!

A Ceia do Senhor, que os cristãos, geralmente, comemoram mensalmente, em seus cultos, são para nos lembrar do grande de amor de Deus manifestado em Cristo Jesus pela humanidade. E isso é para ser feito, “até que Ele venha.”, ou seja, até a segunda vinda de Cristo.

Creiamos nisso, e vivamos gratos a esse imensurável amor Deus, que venceu o pecado e a morte, em nosso favor!

Carlos Trapp, pastor batista (OPBB/3650) e jornalista (DRT/MS, 928).

Nota: Com informações do livro Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã, vol. III, verbete Páscoa. Edições Vida Nova, 1990.

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