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6 de maio de 2013 / carlostrapp

Tem política?

Esse foi o questionamento que alguém me fez no domingo à noite (31.03), ao lhe entregar um jornal. Repliquei dizendo que a pessoa estava “fazendo política” ao dizer isso.

Podemos não ser políticos de carreira, mas todos somos políticos, pois é algo inerente ao ser humano, que, além de viver, toma decisões de ir e vir, comprar ou vender, aprovar ou reprovar, e assim por diante.

Então, ficou claro que não podemos deixar de ser políticos. Agora, o que devemos levar em conta é sermos bons políticos, ou seja, nos interessar no bem-estar da sociedade, mediante leis e comportamentos justos.

Há muita confusão quando se fala em política, sendo que muitos a maldizem. Mas eu pergunto: Será que a vida em sociedade é possível sem política, sem governo, sem leis, sem sanções, sem normas, sem regras, sem direitos e deveres?
Então, em vez de falar mal da política, devemos procurar participar da mesma, conforme já falei, e procurar torná-la melhor, pois pelo fato de haver deficiências no campo político, você não deve se afastar das decisões que envolvem a vida. Assim como não devemos abolir a Medicina por haver erros médicos; o casamento, por haver divórcios; muito menos abolir o trânsito pelo fato de haver acidentes.

Agora, falando em interesse e participação, quero me manifestar a respeito do que assisti hoje cedo (03.04) na televisão: A aprovação do “casamento” gay pelos nossos magistrados, a pedido do Ministério Público Estadual. Pode?

Assim como não devo me calar diante de outros assuntos que prejudicam nossa sociedade, também não posso ficar quieto diante desse terrível equívoco de nossos magistrados. Até confesso que sinto vergonha em relação a essa decisão, e eu explico porquê: Sou, além de cidadão brasileiro, um cristão que tem a Bíblia como regra de fé e prática, e a mesma me diz, com clareza, que tal relação (homossexual) é uma abominação para Deus (Lv 18.22).

Além disso, acrescento que a vida está na dualidade do sexo, homem e mulher, macho e fêmea; e a esterilidade (que é igual a morte) está na relação homossexual, que de tão errada que é nem pode servir de exemplo, pois se todos se tornassem homossexuais, acabaria a raça humana.

Ainda tenho que dizer, que quem tem um pouco de bom senso, haverá de admitir que o órgão de excreção não é próprio para o intercurso sexual, podendo causar problemas de saúde, além de não ser higiênico.

Agora, o pior de tudo é que magistrados, em vez de reprovar tal prática, como o vício do fumo, por exemplo, legitimam tal conduta.

Eu, como pessoa sensata e cristã, tenho que reprovar a atitude desses magistrados, e chamá-los ao arrependimento, e mesmo que apontem para o princípio do Estado laico, digo que Deus, crendo nele ou não, não se deixa afrontar, zombar (Gl 6.7).

E, falando em Estado laico, há os que fazem uma tremenda confusão, usando mal o princípio, querendo se opor a tudo que tem algum cunho religioso. Esquecem-se esses estultos que se assim fosse, teriam que até eliminar o descanso semanal, pois é um valor judaico-cristão. Será que vão querer fazer isso?

Viram agora que, por esses e outros motivos, é necessário fazer política?

Pr. Carlos Trapp

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