Adequada aplicação de recursos públicos
Muito se fala a respeito da aplicação de recursos públicos, destacando-se desvio de verbas, superfaturamento, enfim, diversos tipos de corrupção ligados ao dinheiro público. É justo que haja essa preocupação, pois é o dinheiro de todos nós contribuintes, que não é pouco, que está nas mãos do poder público para ser bem administrado.
Hoje, quero destacar outro foco que geralmente não é visto, ou seja, a destinação de verbas públicas para grupos, em vez de centrar o foco dos recursos em ações de interesse geral.
Cito como exemplo a aplicação de dinheiro público no Carnaval, na Parada Gay, na Festa de Santo Antônio, na Marcha para Jesus. Já destaquei que isso são grupos com interesses distintos, e entendo que os interessados nessas atividades devem custear esses eventos e não solicitar e usar recursos públicos.
Justifico isso com os seguintes argumentos: Como os recursos públicos são oriundos dos nossos impostos, entendo que eles devem ser aplicados de modo a não gerar nem uma contrariedade, fato que pode acontecer com o Carnaval, quando recursos públicos são aplicados no mesmo, sendo que nem todos apreciam a folia. Outros podem sentir-se constrangidos quando recursos são aplicados na Marcha para Jesus, pois nem todos simpatizam com a atividade. Assim pode acontecer com a Parada Gay e com a Festa de Santo Antônio.
Então, se alguém quer pular Carnaval, deve também ficar com o ônus, assim como as outras atividades citadas, que são de interesse de grupos distintos, não contemplando toda a população.
E já que estamos próximos ao Carnaval, quero enfatizar porque sou contra a aplicação de dinheiro público nesse evento:
1. Geralmente se consome elevada quantidade de bebidas alcoólicas, provocando, além de danos à saúde, brigas, acidentes de trânsito etc;
2. Elevado número de policiais são destacados para cuidar da segurança, ficando, quase sempre, outros lugares sem proteção;
3. A promiscuidade sexual também se multiplica, fomentada pela distribuição de camisinhas pelo poder público, que deveria usar como política de prevenção, a abstinência do solteiro e a fidelidade do casado (camisinha só para o teimoso, que ele tem que comprar), receita infalível contra gravidez indesejada e doenças sexualmente transmissíveis. Ainda preciso acrescentar que a camisinha não protege a consciência, além de não ser totalmente segura, pois pode se romper.
Como se pode ver há em nossa sociedade diversos grupos que têm variados gostos e práticas. Eu manifestei minha opinião sobre o Carnaval, no qual não gostaria de ver dinheiro público aplicado, mas se uma parcela da população quiser “entrar nessa folia”, que arque com os custos.
Ainda chamo à atenção aos nossos gestores públicos, cujo alvo deve ser a busca da satisfação das pessoas sobre as quais foram constituídos autoridade, que a mesma só será alcançada quando destinarem os recursos públicos em ações de interesse geral, como saúde, educação, segurança, transportes; caso contrário, agradarão uns e aborrecerão outros, fato que não é bom para a população, muito menos para os governantes.
Então, que fique a orientação aos nossos políticos, e também ao nosso povo, para que não corra ao poder público, para buscar recursos para grupos, pois esses devem se autossustentar. Assim alcançaremos a adequada aplicação dos recursos públicos, que deve ser o alvo de todo bom político.
Pr. Carlos Trapp,
Presidente do Grupo Evangélico de Ação Política – Geap
Texto muito mau escrito, semi analfabeto.
Pr. Ernesto, aqui, procuro não censurar ninguém, pois o leitor deve saber discernir o que lê. Também devo confiar no que escrevo, embora eu não seja perfeito.
Mas você me questiona e comete um erro crasso, ou seja, escreve “mau” em vez de “mal”. Semianalfabeto tambaém se escreve junto. Portanto, sou um pouco mais culto que você, ao mínimo, nesta parte. Você, numa linha, cometeu dois erros. Será que está apto para fazer questionamentos quanto ao vernáculo?
Eu vejo que a pessoa ao ler algo, procure selecionar o que lhe é interessante ou significativo do tema publicado. Agora, questionar sobre erros ortográficos, já é uma questão pessoal. Portanto, deve-se respeitar a publicação de qualquer cidadão com erros ou sem erros.
Roseni
Estimada Roseni, qualquer questionamento deve ser livre. Assim como a pessoa pode questionar meus textos, o que eu penso, como escrevo, posso quesitonar o que ela pensa e a forma como escreve. Portanto, não há restrições para questionamentos, que nunca devem ser vistos como falta de respeito. Censura seria falta de respeito, o que eu não pratico. Por outro lado, publico tudo, mas também me reservo o direito de questionar tudo.
Liberdade e democracia é isso.
Gostei do texto, concordo com a sua posição e a coragem de se expor. Muitos se acovardam. Parabéns – Abraço.